segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A origem da Internet

A origem da Internet

No final de Outubro de 1957 ocorreu um evento que iria mudar o mundo. A União Soviética lançou com sucesso o primeiro satélite na órbita da Terra. Chamado “Sputnik 1”, ele chocou o planeta – especialmente os Estados Unidos, que tinha seu próprio programa de lançamento de satélites, mas ainda não havia lançado.
Este evento levou diretamente à criação da ARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, devido a uma reconhecida necessidade de uma organização que possa pesquisar e desenvolver idéias e tecnologia avançada para além das necessidades identificadas atualmente. Talvez o seu mais famoso projeto (certamente o mais amplamente utilizado) foi a criação da Internet.
Em 1960, o psicólogo e cientista de computação Joseph Licklider publicou um documento entitulado “Relação Homem-Computador”, que articulava a idéia de computadores em rede fornecendo armazenamento e consulta de informações. Em 1962, ao mesmo tempo em que trabalhava para a ARPA como o chefe do escritório de processamento de informação, ele formou um grupo para futuramente fazer pesquisas com computadores, mas deixou o grupo antes que qualquer trabalho sobre a idéia tenha sido feito.
O plano para esta rede de computadores (chamada “ARPANET”) foi apresentado em Outubro de 1967, e em Dezembro de 1969 a primeira rede de quatro computadores estava pronta e funcionando. O grande problema em criar uma rede era como conectar redes físicas separadas sem que as ligações aumentem os recursos de rede para links constantes. A técnica que solucionou este problema é conhecida como troca de pacotes e envolve requisições de dados sendo divididos em pequenos pedados (“pacotes”), que podem ser processados rapidamente sem bloquear a comunicação de outras partes – este princípio ainda é usado para o funcionamento da Internet hoje.
Este conceito recebeu grande adoção, com o surgimento de várias outras redes usado a mesma técnica de troca de pacotes – por exemplo, X.25 (desenvolvida pela União Internacional de Telecomunicações) formou as bases da primeira rede universitária do Reino Unido JANET (Conjunto de rede acadêmica),permitindo todas as universidades britânicas a enviarem e receberem arquivos e emails, e a rede pública americana CompuServe (um empreendimento comercial permitindo pequenas empresas e indivíduos a acessarem recursos computacionais por um tempo compartilhado, e depois acesso à Internet). Estas redes apesar de terem muitas conexões, foram mais redes privadas que a Internet de hoje.
A proliferação de diferentes protocolos de rede logo se tornou um problema, quando se tentava fazer todas as redes separadas se comunicarem. Havia uma solução à vista no entanto – Robert Kahn, enquanto trabalhava em um projeto de pacotes de rede de satélite para a ARPA, começou a definir algumas regras para uma arquitetura de rede mais aberta para substituir o protocolo atual usado na ARPANET. Depois, com a chegada de Vinton Cerf da Universidade de Stanford, os dois criaram um sistema que mascara a diferença entre os protocolos de rede usando um novo padrão. Na publicação do rascunho da especificação em Dezembro de 1974, eles o chamaram de “Internet Transmission Control Program” (“Programa de Controle de Transmissão Entreredes”).
Esta especificação reduziu o papel da rede e moveu a responsabilidade de manter a integridade da transmissão para o computador servidor. O resultado final disto foi que ela tornou possível acessar com facilidade quase todas as redes simultaneamente. A ARPA financiou o desenvolvimento do software, e em 1977 foi conduzida uma demonstração de uma comunicação entre três redes diferentes. Em 1981, a especificação foi finalizada, publicada e adotada; e em 1982 as conexões da ARPANET para fora dos EUA foram convertidas para usar o novo protocolo “TCP/IP”. Foi a chegada da Internet como nós conhecemos.

A criação da World Wide Web

O Gopher foi um sistema de recuperação de informação usado no início dos anos 90, oferecendo um método de entrega de menus de links para arquivos, recursos de computadores e outros menus. Estes menus puderam atravessar as fronteiras da computação atual e usar a Internet para obter menus de outros sistemas. Eles foram muito populares com universidades que buscavam oferecer informação dentro do campus e grandes empresas procurando centralizar o armazenamento e gerenciamento de documentos.
O Gopher foi criado pela Universidade de Minnesota. Em Fevereiro de 1993, ela anunciou que começaria a cobrar taxas de licença pelo uso de sua referência de implementação do servidor Gopher. Como consequência, muitas empresas começaram a buscar alternativas ao Gopher.
A Organização Europeia para Investigação Nuclear (CERN), na Suiça, tinha uma alternativa. Tim Berners-Lee estava trabalhando em um sistema de gerenciamento de informação, no qual o texto poderia conter links e referências para outros trabalhos, permitindo o leitor a pular rapidamente de um documento para outro. Ele havia criado um servidor para publicar este tipo de documento (chamado hipertexto) bem como um programa para lê-lo, que ele havia chamado de “WorldWideWeb”. Este software foi lançado em 1991, entretanto, ele teve dois eventos que causaram sua explosão em popularidade e a eventual substituição do Gopher.
Em 20 de Abril de 1993 o CERN lançou o código-fonte do WorldWideWeb em domínio público, então qualquer um poderia usar ou construir algo sobre o software sem nenhuma taxa.
Então, mais tarde no mesmo ano, o Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação (NCSA) lançou um programa que combinava um navegador web e um cliente Gopher, chamado Mosaic. Ele estava disponível originalmente apenas para máquinas Unix e em forma de código-fonte, mas em Dezembro de 1993 saiu uma nova versão do Mosaic que podia ser instalada em Apple Macintosh e Microsoft Windows. O Mosaic viu sua popularidade aumentar rapidamente, e junto com ele a Web.
O número de navegadores disponíveis aumentou drasticamente, muitos criados por projetos de pesquisa em universidades e empresas, como a Telenor (uma empresa de comunicações Noroeguesa), que criou a primeira versão do navegador Opera em 1994.

A “guerra dos navegadores”

A popularização da web trouxe interesses comerciais. Marc Andreessen deixou a NCSA e junto com Jim Clark fundou a Mosaic Communications, depois renomeada para Netscape Communications Corporation, e começou a trabalhar no que viria a ser o Netscape Navigator. A versão 1.0 do software foi lançada em Dezembro de 1994.
A Spyglass Inc. (o braço comercial da NCSA) licenciou sua tecnologia do Mosaic para a Microsoft formar a base do Internet Explorer. A versão 1.0 foi lançada em Agosto de 1995.
Em uma rápida escalada, a Netscape e a Microsoft tentaram cada qual obter uma margem competitiva em termos de recursos suportados, a fim de atrair desenvolvedores. Isto ficou reconhecida como a “guerra dos navegadores”. A Opera manteve uma pequena mas constante presença durante este período, e tentou inovar e suportar os padrões web dentro do possível naqueles tempos.

A chegada dos padrões web

Durante a guerra dos navegadores, Microsoft e Netscape estiveram focadas em implementar novas funções em vez de consertar os problemas com as funções já suportadas, e adicionaram funções proprietárias e criaram funções que competiam diretamente com funções existentes no outro navegador, mas implementadas de uma forma incompatível.
A esta altura, os desenvolvedores eram forçados a lidar com o crescente aumento do nível de confusão enquanto tentavam criar web sites, as vezes chegando ao ponto de construir dois sites diferentes para os navegadores principais, e outras vezes escolhendo suportar apenas um navegador, e bloqueando os outros de usarem seus sites. Esta era uma maneira terrível de trabalhar, e o recuo dos desenvolvedores não foi muito longe.

A formação da W3C

Em 1994, Tim Berners-Lee fundou o World Wide Web Consortium (W3C), no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, com suporte do CERN, DARPA (como foi renomeada a ARPA) e da Comissão Europeia. A visão da W3C era a de padronizar os protocolos e tecnologias usados para criar a web de modo que o conteúdo possa ser acessado largamente pela população mundial tanto quanto o possível.
Durante os próximas anos, o W3C publicou várias especificações (chamadas “recomendaçções”) incluindo o HTML, o formato de imagens PNG, e as Folhas de Estilo em Cascata versões 1 e 2.
Entretanto, a W3C não obriga ninguém a seguir suas recomendações. Os fabricantes precisam adotar os documentos da W3C apenas se eles quiserem etiquetar que seus produtos como complacentes com a W3C. Na prática, isto não tem muito valor mercadologicamente já que a maioria dos usuários da web não sabem, nem provavelmente se importam com, quem é a W3C. Em consequência disto, a “guerra dos navegadores” continuou inabalável.

O Projeto Padrões Web

Em 1998, o mercado de navegadores era dominado pelo Internet Explorer 4 e o Netscape Navigator 4. Uma versão beta do Internet Explorer 5 foi lançada, e ela implementava um novo e proprietário HTML dinâmico. Isto significava que os desenvolvedores web profissionais deveriam saber cinco maneiras diferentes de escrever JavaScript.
Como resultado, um grupo de desenvolvedores web e web designers profissionais se uniu. Este grupo se auto-denominou como “Projeto Padrões Web” (ou “Web Standards Project” - WaSP). A idéia era que chamando os documentos da W3C de “padrões”, em vez de “recomendações”, eles poderiam convencer a Microsoft e a Netscape a suportá-los.
Nota do tradutor: A sigla do WaSP é uma brincadeira com a palavra inglesa “wasp”, que significa “vespa”. Eles provavelmente escolheram esta palavra para usarem com a palavra “buzz”, que além significar o zumbido emitido por abelhas e vespas, também é utilizada para se referir ao barulho gerado por uma comunidade ou grupo de pessoas. E era este o objetivo deles: Fazerem barulho para divulgar os padrões web!
O primeiro método de divulgar a ação foi feito usando uma técnica da propaganda tradicional chamada “roadblock” (literalmente, bloqueio de estrada), quando uma empresa publica um anúncio em todos os canais ao mesmo tempo, então não importa o quanto o espectador troque entre os canais, ele receberá exatamente a mesma mensagem. O WaSP publicou um artigo simultaneamente em vários sites focados em desenvolvimento web, incluindo o builder.com, Wired online, além de algumas populares listas de discussão.
Outra técnica que eles usaram foi ridicularizar as empresas que se uniram ao W3C (e outros grupos de padrões) mas focaram mais em criar novos recursos em vez de começar a corrigir o básico daquilo que já estava pronto.
Isso tudo parece um pouco negativo, mas o WaSP não ficou apenas sentado criticando as pessoas – eles também ajudaram. Sete membros formaram o “Samurai CSS”, que identificaram os dez maiores problemas com o suporte ao CSS no Opera e no Internet Explorer (A Opera consertou seus problemas, a Microsoft não).

A popularização dos padrões web

Em 2000, a Microsoft lançou o Internet Explorer 5 para Macintosh. Este foi um marco muito importante, ele se tornou o navegador padrão instalado no Mac OS nesse momento, e teve um razoável suporte às recomendações da W3C também. Juntamente com o suporte decente do Opera para CSS e HTML, isto contribuiu para um momento geral positivo, em que desenvolvedores e web designers se sentiram confortáveis projetando sites usando padrões web pela primeira vez.
O WaSP persuadiu a Netscape a adiar o lançamento da versão 5.0 do Netscape Nativagor até que ele esteja mais complacente (este trabalho formou a base do que é hoje o Firefox, um navegador muito popular). O WaSP também criou uma “Força-tarefa para o Dreamweaver”, para encorajar a Macromedia a mudar sua popular ferramente de desenvolvimento para estimular e suportar a criação de sites complacentes.
O popular site de desenvolvimento web “A List Apart” foi refeito no início de 2001 e num artigo descrevendo como e por que, afirmou:
Em seis meses, um ano, ou dois anos no máximo, todos os sites serão refeitos com estas normas. […] Nós podemos ver nossos conhecimentos se tornando obsoletos, ou começar agora a aprender as técnicas baseadas nos padrões.
Isso foi um pouco otimista – nem todos os sites, mesmo em 2008, são feitos com padrões web. Mas muitas pessoas ouviram. Navegadores antigos perderam parte do mercado, e mais dois grandes sites foram refeitos usando os padrões web: Revista Wired em 2002, e ESPN em 2003 se tornaram líderes na área de suporte aos padrões web e novas técnicas.
Também em 2003, Dave Shea lançou um site chamado “CSS Zen Garden”. Este deve ter tido mais impacto aos profissionais web do que qualquer outra coisa, porque demonstrou verdadeiramente que o design inteiro pode mudar apenas alterando o estilo da página; o conteúdo pode permanecer idêntico.
Desde então na comunidade de desenvolvedores web profissionais os padrões web se tornaram obrigatórios. E nesta série, nós vamos lhe dar uma excelente base nessas técnicas para que então você possa desenvolver sites mais limpos, semânticos, acessíveis e complacentes com os padrões como as grandes empresas.

Resumo

Neste artigo eu mostrei como a internet atual foi criada como resultado da corrida espacial; como Tim Berners-Lee definiu o hipertexto para uma geração e como os interesses comerciais de duas empresas gerou uma das mais notáveis repercussões entre desenvolvedores jamais vista. O termo “padrões web” é agora mais largamente usado por profissionais web que qualquer outro termo aplicado pela W3C (de fato a W3C começou a usar o termo em suas páginas), então é isso que nós queremos ensinar a você – a maneira padrão de construir web sites.

Leitura adicional

Se você quer saber mais, você vai gostar de visitar alguns dos seguintes sites (todos os links estão em inglês):
Berners-Lee nasceu em LondresInglaterra, filho de Conway Berners-Lee e Mary Lee Woods.[10] Estudou na escola primária Sheen Mount e depois na Emanuel School em Londres, de 1969 a 1973. Depois estudou no The Queen's College, em Oxford, de 1973 a 1976, onde diplomou-se em Física.[1]
Enquanto atuava como um contratante independente no CERN, de junho a dezembro de 1980, Berners-Lee propôs um projeto baseado no conceito de hipertexto para facilitar a partilha e atualização de informações entre os pesquisadores.[11] Enquanto isso, ele construiu um protótipo de sistema denominado ENQUIRE. Depois de deixar o CERN, em 1980, foi trabalhar na John Poole's Image Computer Systems, Ltd, em Bournemouth, na Inglaterra, mas retornou ao CERN em 1984 como efetivo. Em 1989, o CERN foi o maior nó da internet na Europa, e Berners-Lee viu a oportunidade de unir hipertexto com internet: "Eu só precisei tomar a ideia de hipertexto e conectá-la às ideias de Transmission Control Protocol e Domain Name System e - ta-da! - a World Wide Web".[12] Ele escreveu a sua proposta inicial em março de 1989, e em 1990, com a ajuda de Robert Cailliau, produziu uma revisão que foi aceita pelo seu empresário, Mike Sendall. Ele usou idéias semelhantes àquelas subjacentes ao sistema ENQUIRE para criar a World Wide Web, para o que ele projetou e construiu o primeiro navegador da Web, que também funcionava como um editor (WorldWideWeb, rodando no sistema operacional NEXTSTEP) e o primeiro servidor Web, CERN httpd (abreviação para HyperText Transfer Protocol daemon).
O primeiro site foi construído no CERN e foi posto on line em 6 de agosto de 1991. "Info.cern.ch foi o endereço do primeiro web site e servidor web da história, rodando em um computador NeXT no CERN. O primeiro endereço de página web foi http://info.cern.ch/hypertext/WWW/TheProject.html, centrada em informações sobre o projeto WWW. Visitantes poderiam aprender mais sobre hipertexto, detalhes técnicos para a criação de sua própria página web e até mesmo uma explicação sobre como pesquisar a Web para obter informações. Não há imagens da tela desta página original e, em qualquer caso, alterações foram feitas diariamente com a informação disponível na página WWW quando o projeto desenvolveu-se. Pode-se encontrar uma cópia mais tardia (1992) no website do World Wide Web Consortium. Havia uma explicação sobre o que a World Wide Web era e como alguém poderia usar um browser e configurar um servidor web.[13] [14] [15] [16]
Em 1994, Berners-Lee fundou o World Wide Web Consortium (W3C) no MIT. É composto por várias empresas que estavam dispostas a criar normas e recomendações para melhorar a qualidade na Web. Berners-Lee deixou sua ideia disponível livremente, sem patente e sem royalties devidos. O World Wide Web Consortium decidiu que as suas normas deveriam ser baseadas em tecnologia livre de royalties, de modo que pudessem ser facilmente adotada por qualquer um.[17]
Em dezembro de 2004, aceitou uma cadeira de Ciência da Computação da Faculdade de Eletrônica e Ciências da Computação da Universidade de Southampton, na Inglaterra, para trabalhar em seu novo projeto, o Web semântica.[18]
Em junho de 2009, o primeiro-ministro Gordon Brown anunciou que Berners-Lee vai trabalhar com o governo britânico para ajudar a tornar os dados mais abertos e acessíveis na Web, com base no trabalho da Força-Tarefa de Poder da Informação Task Force.[19]
Foi também uma das vozes pioneiras em favor da neutralidade da rede[20] e manifestou a opinião de que provedores devem fornecer "conectividade sem restrições", e não deveriam nem controlar nem monitorar as atividades dos navegadores dos clientes sem o seu consentimento expresso.[21][22]
Recentemente, Tim Berners-Lee foi considerado um dos maiores gênios vivos do mundo, segundo o levantamento "Top100 Living Geniuses", da consultoria Creators Synectics.

[editar]O primeiro sítio Web

Berners-Lee usou esteNeXTcube na CERN para criar o primeiro servidor web do mundo
O primeiro website (sítio) que Tim Berners-Lee construiu - inicialmente unicamente com página de texto - foi no CERN e foi colocada online em 7 de agosto de 1991. Oferecia uma explicação sobre o que a World Wide Web era, como alguém poderia criar um navegador, como instalar e configurar um servidor web, e assim por diante. Foi também o primeiro diretório

Referências

  1. ↑ a b Berners-Lee biography at the World Wide Web Consortium
  2.  Tim Berners Lee - Time 100 People of the CenturyTime Magazine. "Ele teceu a World Wide Web e criou um veículo de massa para o século XXI. A World Wide Web é apenas de Berners-Lee. Ele a projetou. Ele soltou-a no mundo. E ele mais do que ninguém tem lutado para mantê-la aberta, sem proprietários e livre."
  3.  Draper PrizeMassachusetts Institute of Technology. Página visitada em 25 May 2008.
  4.  http://webscience.org/about/people/
  5.  MIT Center for Collective Intelligence (homepage)
  6.  MIT Center for Collective Intelligence (people)
  7.  Timothy Berners-Lee Elected to National Academy of SciencesDr. Dobb's Journal. Página visitada em 9 June 2009.
  8.  Tim Bernes-Lee - Winner of 2004 Millennium Technology PrizeMillennium Technology Prize. Página visitada em 22/03/2010.
  9.  "New honour for the web's inventor" (em inglês). BBC News. 15/04/2004. (página da notícia visitada em 22/03/2010)
  10.  Ancestry of Tim Berners-Lee. Página visitada em 16 October 2009.
  11.  Berners-Lee's original proposal to CERN. World Wide Web Consortium (March 1989). Página visitada em 25 May 2008.
  12.  Berners-Lee, Tim. Answers for Young People. World Wide Web Consortium. Página visitada em 25 May 2008.
  13.  Welcome to info.cern.ch, the website of the world's first-ever web serverCERN. Página visitada em 25 May 2008.
  14.  World Wide Web — Archive of world's first website. World Wide Web Consortium. Página visitada em 25 May 2008.
  15.  World Wide Web — First mentioned on USENET. Google (6 August 1991). Página visitada em 25 May 2008.
  16.  The original post to alt.hypertalk describing the WorldWideWeb Project. Google (9 August 1991). Página visitada em 25 May 2008.
  17.  Patent Policy - 5 February 2004. World Wide Web Consortium (5 February 2004). Página visitada em 25 May 2008.
  18.  Tim Berners-Lee, World Wide Web inventor, to join ECS. World Wide Web Consortium (2 December 2004). Página visitada em 25 May 2008.
  19.  Tim Berners-Lee. World Wide Web Consortium (10 June 2009). Página visitada em 10 July 2009.
  20.  "Web creator rejects net tracking", BBC, 15 September 2008. Página visitada em 15 September 2008. “Soou um aviso sobre o futuro da web”
  21.  "Web creator rejects net tracking", BBC, March 2008. Página visitada em 25 May 2008. “Sr. Tim rejeita rastreadores da internet como o Phorm.
  22.  "Web inventor's warning on spy software", The Daily Telegra

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