Um grupo de 14 jovens venezuelanos, na maioria estudantes universitários, completou nesta quarta-feira (9) duas semanas em greve de fome em frente à sede do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), em Caracas, para exigir ao governo do presidente Hugo Chávez aumento no orçamento das universidades.
Gaby Arellano, porta-voz estudantil da Universidade de Los Andes (ULA), uma das maiores do país, disse que estão acampados dez estudantes, três professores e um operário.
Os manifestantes exigem que o governo "aumente o orçamento, inalterado desde 2006, de acordo com as necessidades de cada universidade", afirmou Alirio Arroyo, em greve há 12 dias.
O professor Robert Rodríguez, de 42 anos, se somou à manifestação "em solidariedade aos estudantes".
- A maior parte do orçamento é gasta em salários. Não nos resta nada para pesquisar, crescer como universidade.
Arroyo afirmou que até agora não receberam uma resposta das autoridades sobre as reinvidicações.
- A ministra [da Educação, Yadira] Córdova supostamente vinha na segunda-feira [7], mas até agora nada. Esperamos que alguém não tenha de morrer para que levem nossa proposta a sério.
Os grevistas, que pertencem às principais universidades do país, permanecerão em frente à sede do PNUD "até receber uma resposta para nossas demandas", completou Arroyo.
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Bravo!!
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